Um dos primeiros motivos é certamente relacionado aos custos de importação. Não é de hoje que o Brasil vive uma série crise econômica, obrigando a empresas como a Sony e Ford a fecharem suas fábricas no país. Os motivos são diversos, mas a alta burocracia e quantidade estonteante de impostos são algumas das causas. Logo, o custo de importar videogames, por exemplo, encarece o produto final de diversas formas. Uma fábrica de montagem no Brasil, tanto para o PlayStation quanto para o Xbox poderia fazer com que houvesse um barateamento para o consumidor, mas a realidade é o oposto. O dólar é um fator decisivo nessa situação. Com a moeda valendo R$ 5,18, qualquer eletrônico vindo de fora já se torna inviável para muitos brasileiros. Além disso, somam-se variáveis como o custo do transporte internacional para cargas mais valiosas, que pode ser feita por navios e de forma mais barata e lenta, ou por avião, mais cara e rápida. Toda a logística da chegada do produto no país também é cara, desde à escolta dos produtos até chegar nos centros de distribuição ao longo do Brasil, que é feito por caminhões. A atual crise dos chips impulsionada pela pandemia também é um grande fator que culmina em preços exorbitantes. A dificuldade em produzir determinadas peças e semicondutores é um problema para inúmeros segmentos, passando pelo setor automobilístico até em fabricantes de placas de vídeo. Esse entrave gera estoques vazios, seguido por altíssima demanda por parte do mercado. Dessa forma, os consoles restantes são vendidos por preços superiores para equilibrar os custos de produção, em que comentamos no ShowmeCAST. E se você quiser saber mais sobre toda essa história, não esqueça de ouvir o novo episódio do ShowmeCAST, o seu podcast de tecnologia, games, ciência, cultura e muitas curiosidades sobre o que acontece no mundo. O programa está disponível em serviços como o Spotify e Anchor.
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