A proposta da realidade virtual aplicada ao setor financeiro é manter o espírito de equipe nos colaboradores, afinal o home office pode ser uma experiência desafiadora e muitas vezes solitária para alguns funcionários. Para tentar diminuir essas barreiras várias empresas no setor financeiro começaram a investir na tecnologia. Como é o caso do banco suíço UBS Group AG que recriou um pregão virtual usando o óculos HoloLens, da Microsoft. Por meio do HoloLens os traders puderam trabalhar como se estivessem no banco, mas sem a necessidade de sair de suas casas. O HoloLens foi lançado em 2015 e até então o acessório era muito usado em jogos. Mas no cenário atual de pandemia, as empresas estão enxergando o dispositivo como uma ferramenta de trabalho. De acordo com Marc Bena, líder da unidade de negócios de auditoria digital da PricewaterhouseCoopers, a realidade virtual pode recriar cenários muito parecidos com os ambientes reais. A tecnologia pode criar tanto o escritório da empresa quanto uma reunião de happy hour, por exemplo. Marc ressalta ainda, que nas reuniões feitas em ambientes virtuais os colaboradores podem ter a sensação que estão no escritório físico da empresa. Depois que os funcionários colocam seus óculos de realidade virtual, eles começam a interagir na sala virtual como se estivessem na presença de seus colegas de trabalho, isso acaba tornando a experiência mais humanizada.
Qual o custo da realidade virtual para as empresas?
Apesar de toda a experiência positiva que a tecnologia pode trazer para os funcionários que estão em trabalhando em home office, a realidade virtual pode custar caro. Os óculos de realidade virtual HoloLens 2, por exemplo, podem ser encontrados por US$ 3.500 a unidade, enquanto aqui no Brasil o produto pode ser encontrado no varejo online por cerca de R$ 65 mil. Mas alguns empresas planejam continuar investindo na tecnologia. Como é o caso da Fidelity International, empresa do setor de investimentos. A Fidelity informou que os gastos com tecnologia tiveram uma aumento entre 100% a 200%, em relação a 2019, mas a empresa pretende continuar investindo na tecnologia até 2022. Mesmo com os gastos iniciais para investir na tecnologia, a expectativa é que o uso de dispositivos de realidade virtual gerem uma economia de aproximadamente US$ 500 bilhões até 2030. Além disso, muitas startups estão investindo em novos recursos na tentativa de tentar diminuir os custos da tecnologia. A Sococo e Gather, por exemplo, já possuem espaços virtuais onde as pessoas podem interagir sem precisar de um fone de ouvido inteligente. O que você achou da tecnologia? Conte para gente nos comentários. Não deixe de conferir também nosso artigo sobre como ajudar sua equipe a lidar com a solidão do home office. Fonte: VentureBeat; Nasdaq