Dados sobre celulares dobráveis
Laffitte começa trazendo dados da IDC (International Data Corporation), apontando que mais de 1,30 bilhão de smartphones ainda serão enviados a todo o mundo e com certeza uma parcela destes aparelhos serão os modelos dobráveis. Há quem prefira celular dobrável pela economia de espaço, quando fechado, bem como há também aqueles que gostam da tela maior quando abertos — e todo mundo acaba sendo contemplado de ambas as maneiras. A IDC ainda traz mais informações sobre o mercado dos smartphones dobráveis. A prévia é que as vendas continuarão e crescerão nos próximos três anos, trazendo remessas de envios de 27,6 milhões de unidades [destes modelos especificamente dobráveis] até o ano de 2025, representando o valor médio no mercado de quase US$ 29 bilhões — algo em torno de R$ 152 bilhões. Esse valor evidencia um crescimento de mais ou menos 70% em cinco anos, período entre 2020 e 2025.
Atuação da Samsung
A Samsung iniciou neste mercado em 2019 lançando a primeira geração de celulares dobráveis até que chegamos a três anos depois com os novos smartphones da empresa. Em agosto de 2022 vimos o lançamento dos modelos Galaxy Z Fold4 5G e o Galaxy Z Flip4 5G, os dois smartphones dobráveis mais recentes da Samsung. Apesar de compartilharem do modelo dobrável, estes dois novos smartphones têm propostas diferentes e pretendem alcançar diferentes públicos. O Galaxy Z Flip4 5G, por exemplo, quando está semi-dobrado oferece um formato em concha, agradando principalmente os usuários mais nostálgicos que utilizavam celulares nesse estilo. Já o Galaxy Z Fold4 5G, o modelo premium dos dobráveis, se abre como um livro, revelando um aparelho que alguns ainda comparam com o tamanho de um tablet. Laffitte afirma que os usuários da América Latina passam seis vezes mais tempo em celulares dobráveis utilizando a câmera do que a média dos demais smartphones da marca. Uma das possíveis justificativas para essa curiosidade se dá pelo Modo Flex, um “meio termo”, que oferece ângulos e capturas mais diferentes, aprimorando a experiência e criatividade do usuário para com seu smartphone. E por se tratar de um modelo fisicamente diferente dos demais, ainda há diversos aplicativos que se ajustam para que possam oferecer o melhor que aquele design pode oferecer. Entre alguns exemplos — além do Modo Flex para fazer fotos — pode-se usar a tela frontal para mostrar uma prévia da foto, até deixar o dispositivo parcialmente aberto para jogar, digitar, assistir algo ou até mesmo abrir mais de um aplicativo ao mesmo tempo. Confira um resumo dos Galaxy Z Flip4 e Z Fold4:
Galaxy Z Flip4
Focado em estilo sem deixar a potência de lado, o Galaxy Z Flip4 agora está mais compacto, com bordas reduzidas, dobradiça mais fina e o mesmo tamanho de tela (6,7 polegadas de display AMOLED Dinâmico 2X com taxa de atualização variável de até 120Hz), pesando apenas 187g e com certificação IPX8 contra água e poeira. Sua tela externa mede 1,9 polegadas e pode ser utilizada para a visualização de informações, tirar selfies e até mesmo fazer o controle de aparelhos conectados.
Galaxy Z Fold4
Com uma tela externa que é um pouco mais larga do que a versão anterior, o modelo tem uma tela externa de 6,8 polegadas que facilitará a navegação quando estiver fechado. Tivemos mudanças na tela interna: quando aberto, é possível ver imagens e demais conteúdos em um display de 3,6 polegadas; um ganho de 3mm em relação ao Galaxy Z Fold3. O modelo pesa apenas 263 gramas. As telas possuem tecnologia AMOLED Dinâmico 2X e taxa de atualização variável de até 120Hz. o modo Flex agora permite até mesmo que alguns aplicativos sejam adaptados para o modo em que a tela estiver dobrada Veja também: REVIEW: Samsung Smart Monitor M8 mira em tudo, mas só acerta mesmo em partes. Fonte: Samsung.