Com um teclado QWERTY que ocupa metade do aparelho, ele lembra pouco o Defy original. Ainda assim, usuários de celulares da série E da Nokia e de alguns modelos Blackberry se sentirão em casa com ele. O aparelho tem detalhes bem trabalhados e acabamento robusto. Os botões típicos do sistema Android (Menu, Home, Voltar e Busca) ficam próximos ao botão direcional central, e a interface adotada pela Motorola para otimizar o sistema com os recursos desse modelo faz com que o usuário tenha um pequeno ganho na visualização de elementos de tela, como páginas de internet e aplicativos de redes sociais. Na parte superior do aparelho estão o alto-falante, luz de notificações, o sensor de luminosidade e a câmera frontal (para videochamadas). O Defy Pro acesse a rede de internet (WiFi ou 3G) para atualizar e-mails, redes sociais e derivados, além de alertar sobre o recebimento de mensagens SMS. O sensor de luminosidade funciona de forma razoável (em outros modelos ele tem uma maior influência, mas isso não chega a ser um ponto negativo) e a câmera frontal é bem básica, e serve mesmo apenas para que alguém veja você do outro lado.
O teclado QWERTY: Retornando ao teclado, pode-se dizer que ele se beneficia de uma leve inclinação anatômica nas teclas, permitindo um melhor encaixe dos polegares. Ele é bem completo, com as suas funções e teclas especiais para fácil acesso. Porém, durante os testes, eu percebi que o teclado possui uma resistência um pouco maior do que outros modelos na sua mesma categoria. De fato, esse teclado é um pouco menos confortável para um smartphone que tem como objetivo principal oferecer uma digitação mais ágil para redes sociais e e-mails. Na lateral superior direita temos os botões de controle de volume de chamadas e do alto-falantes do aparelho. Vale também destacar o acabamento lateral emborrachado, com um material resistente, que passa uma maior sensação de segurança no uso cotidiano (diminuindo as chances de queda). Na lateral inferior esquerda temos o conetor para o cabo USB, que atua como porta de comunicação de dados e recarga da bateria. Na parte superior do smartphone fica o conector para fones de ouvido, e o botão de liga/desliga e bloqueio. Tudo com fácil acesso, sem complicar muito.
Câmera de 5MP: Sua câmera de 5 megapixels com flash LED é considerada razoável. É o suficiente para você enviar as fotos clicadas para as redes sociais como Twitter e Facebook, enviar para os seus contatos no Instagram, ou para mensagens multimídia. Mas nada além disso. Por outro lado, o foco do Defy Pro é a produtividade e o fator economia. Logo, é compreensível que sua câmera seja o elo mais fraco do produto. Bateria, Processador e memória RAM: Outro excelente destaque do Motorola Defy Pro está na sua bateria. Essa é uma bateria de 1.650 mAh, que combinados com uma interface bem ajustada do Android, um processador de 1 GHz e 512 MB de RAM, oferece uma ótima autonomia de bateria. Em testes, ele ficou pelo menos um dia completo trabalhando de forma intensa, e dependendo dos recursos que você vai deixar habilitados ou não (GPS, WiFi, 3G, etc), sua autonomia pode ir um pouco além disso. Em standby, ele passou cinco dias ligado, e o seu nível de bateria só atingiu os 60% no quinto dia. Ou seja, para um produto com a sua proposta, é uma excelente notícia, e algo que certamente pode inclinar os compradores em potencial para escolher esse aparelho. Sistema Android: A versão do Android presente no Motorola Defy Pro é a 2.3.7 (Gingerbread). Aqui, a Motorola fez uma boa adaptação da interface do sistema operacional, com modificações importantes na interface. Algumas delas são detectadas na tela principal. Os ícones de chamadas, câmera, mensagens e “todos os aplicativos” estão em uma espécie de um “dock virtual”, que aparece de forma prioritária na tela principal. Nas demais telas, ela fica oculta, e pode ser ativada quando você assim precisar. Além de outras customizações que vamos ver a seguir. Hubs: Outra boa novidade do Defy Pro são os hubs de conectividade. Como o smartphone tem uma tela reduzida, para não ocupar muito espaço com tais ícones na aba de notificações, eles tiveram a ideia de disponibilizar os hubs de acesso ao WiFi, rede de dados 3G, modo avião, GPS, entre outros. Normalmente os usuários Android precisam “correr atrás” de widgets que atue principalmente como botão de “liga/desliga” do 3G, e o acesso em ícones direto de uma das telas do smartphone é mais prática do que buscar na aba de notificações. E aqui, de novo, quem agradece são os usuários novatos, que podem se perder entre abas e widgets escondidos.
Tela: Sua tela tem bom nível de brilho, e permite uma boa visualização em ambientes com luz artificial. Debaixo da luz solar, fica mais complicado ver as informações exibidas. Mas como sua bateria é um pouco melhor que a média, você pode calibrar o brilho para poder ver melhor o conteúdo da tela ao ar livre. Como todo smartphone com esse tamanho de tela, a visualização das informações na tela ficam em tamanho reduzido, e esse pode ser um incômodo para quem já está com a vista comprometida. Por outro lado, o seu toque de tela é razoavelmente sensível, e você não precisa fazer muito esforço na hora de acessar ícones de aplicativos, ou navegar pelas telas da interface. Performance: A performance geral do Motorola Defy Pro é boa, se levarmos em consideração a sua configuração. Suas modificações fizeram com que o aparelho tivesse uma performance mais ajustada, e durante os testes, não foram percebidos os típicos travamentos e falhas encontrados no Defy original. Em termos de performance, o Defy Pro foi o smartphone com tais características com melhor performance, me impressionando positivamente. Preço e disponibilidade: O Motorola Defy pro pode ser encontrado nas lojas e em operadoras pelo preço médio de R$ 819, o que é um tanto salgado se comparado a outros modelos da mesma categoria. Para mais informações sobre o Motorola Defy Pro, clique aqui.