Design e construção

A Alienware é uma famosa subsidiária da Dell já faz uns bons anos desde que foi comprada pela empresa, e continua se direcionando como uma forte marca no que diz respeito a produção de acessórios e computadores com o selo gamer na veia. Com o Alienware m15 as coisas não poderiam ser diferentes. Para começar a caixa do modelo já é bem grande e passa a impressão de um produto premium logo de caro. Ao abrir, é mais simples do que eu imaginava, sem grandes firulas, afinal de contas, o que importa mesmo é o que tem por dentro. Mesmo carregando esse espectro gamer “raiz” em sua essência, a nova investida da marca é mais sóbria e pessoalmente me agrada muito mais do que aquele notebooks ultra exagerados. O m15 é um modelo gamer comportado, mas que ao mesmo tempo tem um charme invejável. Todo o modelo é preto fosco, mas que a Alienware gentilmente chama essa cor de Dark Side of The Moon. Na tampa há uma arte mais escura com tipografia que reflete os dizeres “m15”, além do clássico logotipo da marca bem pequeno na parte central e que fica piscando RGB – quem diria… Os LEDs não param por aí. Embora o Alienware m15 seja realmente um notebook mais clean, há na parte traseira um contorno luminoso muito bonito, inicialmente na cor azul, mas que pode ser customizado. Aliás, todas as luzes podem ser personalizadas, mas falaremos disso nos tópicos seguintes. O teclado é retroiluminado e pode ficar na cor que o usuário preferir, e aqui temos o primeiro ponto baixo deste notebook. No primeiro parágrafo dessa análise eu enfatizei que o modelo é montado aqui mesmo no Brasil. Contudo, mesmo assim a empresa teve a audácia de lançar o m15 com um layout de teclado americano. Então não, não temos ABNT2. Eu facilmente compreenderia uma decisão dessas se o produto fosse comprado por importação e sob demanda, mas estamos falando de uma cadeia produtiva nacional que sequer traz um teclado próprio para o brasileiro. No mais, o teclado é bom de digitar e para jogar. Não possui switches mecânicos nem nada, é o padrão de membrana que estamos acostumados. Ainda nessa parte do chassi, temos entradas de ar no formato de colmeia para realizar parte do sistema de refrigeração e o botão de power, também com RGB, mas sem leitor de digitais. A parte traseira, além daquele contorno de LEDs, possui saídas de ar, e essas são as principais e as responsáveis pelo sistema de exaustão do calor. Nas laterais ainda há pequena grades que ajudam nisso, mas são apenas de auxílio mesmo. O touchpad é do tamanho padrão e não há absolutamente nada demais nele. Só está ali para cumprir sua função. A tela de 15.6 possui uma dobradiça mais “interna”, por assim dizer, e é bem resistente. Já na parte de baixo há mais saídas de ar em formato de colmeia para dissipar o calor. Na parte superior da tela ainda há uma pequena webcam com resolução de apenas 720p. Isso é basicamente inadmissível num notebook que custa mais de 10 mil reais, e o problema facilmente poderia ser contornado com uma webcam 1080p. Uma bola fora sem sentido da Alienware. A construção é feita de uma mistura de alumínio, plástico e liga de magnésio em certas partes do chassi, mas devo confessar que não enche tanto os olhos. Para o altíssimo preço em que está inserido, o Alienware m15 passa a confiança de ser resistente e bem feito, porém, eu esperava mais e dá para sentir que embora seja bom, poderia ter aquele toque de materiais mais premium por toda a carcaça. Para transporte esse notebook gamer não se sai nada mal. O peso fica na casa dos 2,4 kg, enquanto as dimensões são:

Altura frontal 1,29 cm;Altura traseira 1,925 cm;Altura máxima 2,285 cm;Largura 35,62 cm;Profundidade: 27,25 cm.

Com isso, é possível transporta-lo por ai sem tantas dificuldades, mas vai ter que lidar com a grandiosa bateria externa.

Conectividade e portas

Falando da parte de conectividade, primeiro vamos para as entradas. Ao total, o Alienware m15 possui 2 USB 3.2 Type-A de 1ª geração (uma com PowerShare), 1 USB Tipo-C (Thunderbolt™ 4*), USB 3.2 Tipo-A de 1ª geração, 1 Saída HDMI 2.1, entrada de energia, porta Ethernet RJ45, e entrada de fones de ouvido e microfone p3 distribuídas pelas laterais e a parte traseira. Além disso, o modelo tem compatibilidade com Bluetooth 5.1 e redes de Wi-Fi 6 através das interfaces Killer Wireless e Killer Ethernet. Então dá para imaginar que a velocidade de internet deva ser bem rápida, certo? Bem, isso ficou apenas na minha imaginação mesmo. Infelizmente o modelo que recebemos para testes veio com um erro incomum: ele não se conecta ao Wi-Fi. Assim que liguei passei um bom tempo tentando descobrir o que estava acontecendo, e principalmente me sentindo levemente constrangido por não estar conseguindo me conectar com a internet. Seria um erro do notebook? bug do Windows 11? — que aliás já vem de fábrica no aparelho e foi minha primeira experiência com esse sistema operacional — ou eu que realmente não sabia o que estava fazendo? Ao que tudo indicava era mesmo um problema do notebook. Fui até um fórum da Dell e achei reclamações similares. A forma de reverter a situação foi reinstalando os drivers de internet seguindo um passo a passo, mas até chegar lá foi uma dorzinha de cabeça. Erros acontecem, principalmente no estranho mundo da informática, porém um erro crucial desse tipo e logo nos primeiros minutos utilizando foi um verdadeiro balde de água fria para este redator. O pior é que eu fiquei desapontado, então imagine se eu, como um possível comprador, tivesse gasto mais de 10 mil reais e quando finalmente ligasse o m15 eu estaria preso neste imbróglio.

Tela e som

Seguindo para outro tópico importante, e que felizmente eu gostei é a tela, embora eu também tenha meus pontos contrários. Aqui fazemos uso de uma tela com tamanho padrão de 15.6 polegadas, painel IPS, que corresponde com boas cores e acaba não decepcionando, resolução Full HD (1920×1080), taxa de atualização de 165 Hz, bem impressionante, e tempo de resposta de 3ms, que convenhamos poderia ser menor. Somando isso tudo temos sim uma boa tela para jogar, ver filmes, trabalhar, etc. Contudo, algumas coisas não fazem sentido. Primeiro, vamos para a resolução. Esse modelo de Alienware m15 especificamente é o topo de linha que encontramos no Brasil, vindo com uma RTX 3070. Dito isso, não faz muito sentido limitar a performance de uma placa dessa magnitude, que sobra em 1080p, para rodar games nessa resolução. Eu entendo o fato da taxa de atualização ser 165 Hz e o display FHD para o cenário competitivo, porém mesmo assim parece há uma engrenagem travando todo o potencial desse hardware. Definitivamente acho que a decisão mais acertada seria ter trazido o modelo com a RTX 3070 junto com uma tela Quad HD. No mais, é uma boa tela, que vai garantir uma boa experiência e muitas taxas de quadros fluidos para o jogador. Mas a experiência só foi mesmo completa para mim quando pluguei esse notebook gamer num monitor externo Quad HD e fiquei jogando. Já na parte sonora, o m15 conta com alto-falantes super simples que nem mesmo a Dell especifica direito em seu site oficial. Logo, não espere muita coisa e tenha em mente que a qualidade de som vai desapontar os ouvidos mais apurados, e servir de quebra-galho quando não tiver um fone ou caixinhas de som por perto.

Bateria

Quando falamos bateria e notebook gamer na mesma frase as coisas começam a ficar meio nebulosas e não tem para onde correr. Nesse caso não é tão diferente. O Alienware m15 possui uma bateria com 6 células e 86 Wh, mas não adianta: se quiser jogar vai ter que ter uma tomada por perto. A bateria é até que bem razoável, e dura um tempo considerável quando o notebook está realizando tarefas simples, como no Word, navegador, etc. Porém, em jogos, você terá em torno de 1 hora ou menos para procurar o gigante carregador, e o mesmo vale assistindo um filminho ou outro. Não dura tanto. Falando no carregador/bateria externa, prepare-se para um modelo pesado e grande, mas que pelo menos tem RGB azul na ponta para ser mais bonitinho. Se o tom irônico não foi tão legal, pelo menos a carga é bem rápida e isso me deixou positivamente surpreso.

Customização

Se tem uma coisa que o Alienware m15 faz bem é a parte de customização. Felizmente o usuário tem um leque interessante de possibilidades para customizar aparência, LEDs, e perfil de ruído, aquecimento e overlock do sistema. O aplicativo Alienware Command Center já vem integrado, nele é possível personalizar todo o esquema de cores do teclado, botão de power, logo traseira e inclusive e faixa luminosa da parte de trás. É bem legal e simples de fazer. Você pode adicionar efeito de respiração das luzes, manter cada parte do teclado de uma cor, deixar o logo piscando ou simplesmente desligar tudo para economizar bateria. A parte de overclocking também possui uma parte específica e não é das mais complicadas. Porém, se você for mais leigo nessa parte eu aconselho a não fazer na máquina, pois sempre corremos um risco desnecessário ao tentar “aumentar a potência” desse sistema. Aliás, falando em potência, a última característica interessante do Command Center são os perfis de uso. Assim, o usuário pode escolher entre 5 tipo diferentes, desde o modo turbo que deixa as ventoinhas na sua capacidade total, até um modo mais silencioso ou frio, que deixa o Alienware m15 mais geladinho e sem ruído. É possível também adicionar games numa espécie de biblioteca e determinar que perfil de uso será usado para cada jogo.

Ruído e aquecimento

Além da bateria, outro grande vilão dos notebooks gamer e especialmente desse Alienware m15 é o aquecimento e consequentemente o seu ruído. É normal que esse tipo de aparelho tenha esse problema, até porque estamos falando de peças muito potentes num espaço pequeno para liberar todo o calor produzido. O resultado são ventoinhas ligadas no máximo para tentar dar conta do recado. Internamente alguns componentes chega facilmente a 92/94ºC, com picos até 97ºC. Já na parte do teclado, onde apoiamos a mão para jogar, pode ficar BEM quentinho se esse modelo estiver no perfil máximo. Aliás, eu definitivamente não recomendo que você utilize esse notebook em seu colo quando estiver sob cargas de estresse. Para isso, opte pelo perfil Frio ou Silencioso e maneire no uso. A parte traseira é a que mais esquenta graças ao sistema de exaustão e chega dar aquela queimadinha na mão se o usuário der bobeira. Mas claro, esses são os casos extremos que testamos para averiguar até onde esse notebook gamer chega. Falando em ruído também não tem como fugir: prepare os ouvidos enquanto joga, e não use o Modo Velocidade Total. Esse perfil simplesmente coloca uma turbina dentro do Alienware m15 e o barulho chega a ficar insustentável. Já no gameplay normal, seja nos Modos Equilibrado ou Desempenho, o barulho é aceitável, embora ainda esteja altinho. Já as configurações que recomendo para uso cotidiano, Frio ou Silencioso, são muito funcionais e cumprem muito bem seu papel.

Sistema

Agora sim, falando da parte de configurações internas, o Alienware m15 é definitivamente de outro planeta. Para começar o processador que chega neste modelo é um Intel Core i7 11800H, de 8 núcleos, 16 threads, clock base de 2.3 Ghz com um belíssimo Turbo Boost para até 4.6 Ghz. Já a memória RAM vem em 16 GB em dual channel (2×8) com frequência bem rápida de 3200 MHz. O armazenamento interno, por sua vez, é um baita SSD M.2 de 1 TB. A grande estrela, no entanto, é uma ótima RTX 3070, uma placa do segmento mais topo de linha da NVIDIA que chega com a possibilidade de rodar qualquer game em Full HD sobrando, e principalmente games na resolução Quad HD, que é o cenário que mais recomendo. Inclusive, também dá para rodar os jogos em 4K com as devidas configurações ajustadas. O i7 11800H se sai bem em qualquer tarefa que coloquemos na frente do Alienware m15. No uso cotidiano e em games esse processador com certeza vai nadar de braçada. Já para edição de vídeos e tarefas mais complexas as coisas também continuam tranquilas, já que seus 8 núcleos dão conta do recado. Isso também é possível graças a alta velocidade das memórias, que ainda podem ser expandidas para 32 GB. O SSD de 1 TB que acompanha esse notebook não deixa a desejar e levará um carregamento de Windows quase que instantâneo para o usuário e loadings bem curtos em games graças a tecnologia NVMe.

Desempenho

Testes sintéticos

Realizamos alguns testes sintéticos nos principais softwares disponíveis para estressar o Intel Core i7 11800H, a RTX 3070 e os demais componentes do sistema do Alienware m15. Nesses benchmarks, quanto maior a quantidade de pontos, maior é o desempenho da placa e da CPU.

3DMARK

O 3DMARK é uma das principais ferramentas para a realização de testes sintéticos e tangenciar a capacidade do Alienware m15. O primeiro teste realizado foi o Time Spy, um benchmark que utiliza DirectX12 com funções como multi-adaptação e multi-threading com render na resolução 2560x1440p. Os testes de GPU procuram mensurar a capacidade da placa gráfica em lidar com partículas de sombras, tesselação, iluminação volumétrica etc. O teste de processador demonstra a demanda para processamento de física computacional e outras simulações. O segundo teste é voltado para PCs com placas que suportam traçado de raios, Port Royal, e testa reflexões dinâmicas, oclusão de ambiente, efeitos de pós-processamento, tesselação, profundidade do campo de visão, geração procedural, física etc. O terceiro teste deste software é o Fire Strike Extreme, criado para a testagem de GPUs poderosas com benchmark de tesselação pesada, iluminação volumétrica, simulações de fumaça, iluminação de partículas dinâmicas, física para a CPU e pós-processamento.

PC MARK 10

O PCMARK tem como grande vantagem os testes de aplicações cotidianas, como renderização de imagens vídeos, uso de navegador, reprodução de vídeos, criação de planilhas, videoconferências etc.

Cinebench R23

Os testes do CINEBENCH servem para colocar o processador e placa de vídeo em carga máxima na renderização de cenários e cenas complexas. Os testes colocam os 8 núcleos do processador, e posteriormente apenas um núcleo principal para renderizar uma cena realista com anti-serrilhado, reflexões, iluminação, sombras e diversos outros efeitos que compõem cerca de 2000 objetos.

Blender

Por fim, o Blender é uma ferramenta de código aberto utilizado para modelagem, animação, texturização, composição e renderização de vídeo. Neste teste utilizamos a demo BMW para render.

Testes em games

Já falamos sobre aspectos técnicos por tempo demais e por se tratar de um notebook gamer, queremos ver o que o Alienware m15 consegue entregar em termos de performance durante jogos. Em nossa bateria de testes fizemos comparações entre Call of Duty: Warzone, Fortnite, Forza Horizon 5 e Resident Evil Village nas resolução Full HD e Quad HD com Ray Tracing e DLSS.

Call of Duty: Warzone

Warzone é um dos títulos multiplayer mais badalados do momento e foi um desafio interessante para o Alienware m15. O gameplay em Full HD com tudo no ultra ficou na média entre 90 a 10 quadros sem drops, mas certamente minha escolha seria jogar no modo Normal para tentar pelo menos os 144 quadros e jogar a um nível competitivo. Já em Quad HD a RTX 3070 estava mais a vontade e sem tanto gargalo por conta da resolução mais alta. A jogabilidade permanece muito boa na casa dos 70 quadros, embora eu já acredite que ligando o DLSS a situação melhore e claro, baixo a qualidade o gameplay fica excelente.

Resident Evil Village

Um dos maiores lançamentos de 2021 até o momento, Resident Evil Village conta com uma boa otimização nos PCs e chega com gráficos bem realistas ao levar os jogadores para vilas e castelos na Romênia. Nos testes, colocamos todas as qualidades na configuração máxima em Full HD e o resultado foi um gameplay entre 60 a 70 quadros. Não é ruim, porém, senti um gargalo entre os componentes, principalmente a RTX 3070, que poderia ir além. Então, fui testar as coisas em Quad HD e aproveitei para ligar o Ray Tracing e o FidelityFX Super Resolution no modo Qualidade. A escolha foi muito acertada, e o nosso gameplay ficou excelente e bem próximo dos 95 frames durante quase todo o tempo.

Forza Horizon 5

Lançado recentemente, Forza Horizon 5 é um primor gráfico criado pelo pelo time de desenvolvedores da Playground, e conta com uma boa performance nos PCs. No Alienware m15 as coisas não foram diferentes, e esse notebook gamer rodou com tudo no máximo e Ray Tracing no alto entre 73 a 85 frames de média. Já no Quad HD a experiência foi muito melhor. O Alienware m15 manteve praticamente a mesma taxa de quadros, com algumas leves oscilações para perto dos 60 quadros, mas nada que incomodava. Aliás, a qualidade visual ficou consideravelmente melhor e sem alguns serrilhados desagradáveis.

Fortnite

Por fim, testamos o aclamado Fortnite para fechar nossa bateria de testes. O sucesso da Epic rodou com tudo na qualidade máxima, sem Traçado de Raios, a uma média de 90 a 100 frames durante todo o tempo. Já na resolução Quad HD, o gameplay ficou na casa dos 115 a 130 quadros com tudo na qualidade Épica e usando o DLSS no modo Balanceado para ajudar. Creio que essa seja uma ótima forma de jogar, principalmente baixando as texturas para chegar aos 144 quadros.

Um problema chato…

Durante nossos testes, nossa unidade do Alienware m15 veio com um aparente defeito. Após minutos de jogo, o aparelho baixava as frequências da RTX 3070 dos 1700 MHz para casa dos 800 Mhz. Isso significa uma redução de mais da metade do desempenho em quase todos os cenários. É a diferença entre jogar COD Warzone com 90 quadros, e após o problema, jogar a 40 frames. Entendo que isso não remete a qualidade de todos os notebooks Alienware m15, e já contatamos a Dell, que enviará uma nova unidade para realização de mais testes. A assessoria nos explicou que caso o problema acontecesse com um consumidor, o mesmo seria encaminhado ao suporte técnico, e consequentemente a devolução e troca do aparelho danificado. Todavia, a nova unidade do m15 ainda não chegou em nossas mãos, então atualizaremos este texto assim que mais testes forem realizados. Atualização 10/01/2021: Após o problema, a Dell gentilmente nos enviou outra unidade do Alienware m15, que dessa vez não apresentou perdas de desempenho em nossos testes. Novamente, cabe ressaltar que o erro pontual é suscetível a acontecer tanto com nós, da imprensa, quanto o consumidor final. Todavia, é entendível que o mesmo erro não representa a real qualidade do notebook, mas sim, foi um tremendo de um incômodo.

Conclusão

Por fim, será que realmente vale a pena investir no Alienware m15? Antes do meu veredito, vamos falar sobre valores. O m15 com a RTX 3070, em seu preço mais baixo, é encontrado por R$ 11.999 no Submarino. Sendo sincero, um notebook gamer topo de linha é essencialmente caro, não tem jeito. A situação também piora devido a crise na indústria de semicondutores, gerando um aumento de preço. Falando nos concorrentes, o modelo mais próximo que encontrei é o Avell A65 MOB, com o mesmo processador e placa gráfica. Todavia, a Avell vende esse notebook não como um produto gamer, mas sim para workstation e trabalho, mas teoricamente nada impede que você o use para jogos. Como nunca testei esse modelo, não posso opinar sua qualidade num comparativo direto, mas posso sim falar de preços, e esse portátil fica na faixa dos 18 mil reais. Como vemos, o mercado de notebooks gamer topo de linha é um tanto quanto escasso em nosso país. É fácil encontrar vários modelos interessantes até uma RTX 3060, que figura no segmento intermediário — mesmo sendo muito boa. Por esse motivo, retorno para a pergunta anterior: vale o investimento? Se você busca um aparelho portátil de muito desempenho, seja para trabalhar com edição, projetos complexos ou somente deseja um notebook para rodar todos os games onde quer que você estiver, então sim, vale a pena mesmo pelo preço alto, que como já comentei, é realmente caro não importante a época. O Alienware m15 é realmente um notebook parrudo, que tem ressalvas, é verdade, mas deve atender bem a esse público mais específico e que almeja um desempenho altíssimo nos jogos.

Ficha técnica

Veja também

E aí, o que achou do Alienware m15? Confira também o nosso review do Intel NUC 11 Beast Canyon, o mini PC Gamer com performance de console.

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