A megalomania de James Cameron
Cameron, cineasta queridinho de Hollywood, dirigiu, além de Avatar, uma série de filmes reconhecidos internacionalmente. Titanic, O Exterminador do Futuro e Avatar talvez sejam suas obras mais conhecidas pelo grande público, contudo, o cineasta se destaca em como utiliza a tecnologia ao seu favor para a criação da obra cinematográfica. Avatar e Avatar: O Caminho da Água são exemplos de superação. O primeiro filme foi o responsável pela popularização das salas de cinema 3D e a primeira experiência por muitos da tecnologia. Não entenda errado, a tecnologia 3D já existia antes do lançamento de Avatar, porém, as câmeras eram imensas e difíceis de serem manuseadas, limitando a criação de cenas e ângulos de filmagem. Assim, com a mudança na indústria causada pelo primeiro longa, todo (ou quase todo) blockbuster teve seu lançamento na tecnologia 3D. Um fato interessante sobre o 3D de Cameron é a utilização. Com a overdose de filmes sendo lançados atirando objetos no rosto do espectador, a tecnologia acabou datada e gerando repulsa do público. Contudo, o 3D utilizado em ambos os filmes mostra sutileza e sofisticação reconhecida pela crítica. Diferente do comum, o cineasta utiliza o efeito da tela para dentro, aumentando a imersão daquele que se encontra sentado na poltrona e arremessando objetos ao público com parcimônia. Já em Avatar: O caminho da Água, as ideias faraônicas de James Cameron atingiram a filmagem subaquática. Filmar embaixo d’água não é tarefa fácil, ainda mais quando muitas cenas foram produzidas com os atores submersos. Para realizar essa façanha, modificações nos aparelhos de filmagem foram necessárias e o elenco de Avatar: O Caminho da Água teve aulas de mergulho livre para maior condicionamento físico.
A legião de fãs de Avatar: O Caminho da Água
Carregando o título de maior bilheteria da história do cinema com mais de US$2,9 bilhões, Avatar entrega para seu sucessor uma legião de fãs e uma missão (quase) impossível: manter o nível e números do primeiro filme. Tendo uma resposta curta, o título do primeiro filme é difícil de ser batido. Até hoje, mesmo bilheterias imensas como a de Vingadores: Ultimato não conseguiram bater esse recorde. Contudo, o novo Avatar leva mais uma vez todos esses amantes a Pandora, planeta onde se passa o filme, e altera o ambiente de floresta tropical alienígena para o oceano. Uma ideia que pode ser dada a você que não assistiu ao filme é que Avatar: O Caminho da Água aborda um fundo do mar tão belo que dá a impressão de estarmos assistindo a um documentário produzido pelo Discovery Chanel, com personagens carismáticos que parecem pertencer a uma animação dos estúdios Disney.
O Elenco de Avatar: O caminho da Água
Trabalhar em um blockbuster como Avatar é uma realização para qualquer ator na modernidade, trabalhar com James Camaron é um desafio. Assim, o elenco formado em Avatar: O Caminho da Água, o tão esperado Avatar 2, traz de volta ao público nomes já conhecido do primeiro filme da sequência. Sam Worthington e Zoë Saldaña interpretam os protagonistas Jake Sully e Neytiri, causando a nostalgia de rever um casal formado por um humano (agora permanentemente em corpo de Na’vi) e uma Na’vi, filha do chefe da tribo. Sigourney Weaver, que já participou de diversas obras de James Cameron retorna interpretando Kiri, uma mestiça que nasceu da forma Na’vi da sua antiga personagem. Além desses, nomes como Stephen Lang, Kate Winslet, Cliff Curtis, Edie Falco, Joel Davis Moore, CCH Pounder, Jamie Flatters, entre outros, entram ou retornam.
Quando estreia Avatar: O Caminho da Água?
Mesmo após mais de 10 anos de espera, a notícia é boa, o filme já se encontra em cartaz hoje, 15 de dezembro. O longa pode ser visto em cinemas de todo o Brasil com todos os avanços de tecnologia e história que o mundo de Pandora tem a oferecer. Porém, vá preparado. O filme conta com 3 horas e 12 minutos de duração, sendo, talvez, extenso para aqueles que estão acostumados com longas de 1 hora e meia. Contudo, a experiência vale cada minuto. Poder mergulhar novamente na natureza estonteante de Pandora e não saber dizer o que é trabalho gráfico ou real é uma experiência que vale cada segundo. Veja mais Confira a crítica de Avatar: O Caminho da Água, em que fomos convidados pela 20th Century Fox.