Paralelamente, uma astronauta, Sullivan (Felicity Jones de Rogue One), está em órbita retornando à terra depois de uma longa missão no espaço. No entanto, ela não consegue estabelecer quase nenhum contato com a terra, apenas um fraco sinal com… Augustine. O belíssimo romance de Lily Brooks-Dalton é sobre o nosso lugar no mundo, sobre a imensidão da solidão (e usando o espaço sideral e o ártico para exacerbar esse sentimento) e como indivíduos reagem ao fim do mundo. Se o filme de George Clooney conseguir trazer essa sensível reflexão para o filme, será muito bem sucedido.
Confira o trailer de O Céu da Meia-Noite:
George Clooney quer se redimir da má recepção de seu último filme de 2017, “Suburbicon: Bem-Vindos ao Paraíso” que foi escrito pelos Irmãos Coen e dirigido por ele. Clooney também dirigiu dois episódios da série “Catch-22” em 2019, mas a série passou praticamente desapercebida pelo público e crítica. Ou seja, todas as fichas estão nesse seu novo drama.Clooney é um profissional multi-talentoso: ator, diretor, produtor e roteirista – ele inclusive já venceu o Oscar em duas ocasiões: em 2013 como um dos produtores de “Argo” e como ator coadjuvante pelo drama de guerra “Syriana” de 2005. Seu melhor filme até agora foi o fantástico “Boa Noite e Boa Sorte“, também de 2005, que recebeu 6 indicações ao Oscar. Para “O Céu da Meia-Noite”, Clooney trouxe muitos talentos para tentar indicações e quem sabe estatuetas na temporada de prêmios de 2021. Para adaptar o romance de Brooks-Dalton, Clooney contratou Mark L. Smith, que adaptou para o cinema o ótimo “O Regresso“, filme premiadíssimo com Leonardo DiCaprio. Para a trilha sonora, a composição fica à cargo do multi-premiado Alexandre Desplat, que venceu o Oscar recentemente por “A Forma da Água“. E aí? Curioso para esse drama pós-apocalíptico? Confira o trailer e já marque na sua agenda: dia 23 de Dezembro na Netflix.