Por mais que o YouTube seja um gigante — é o segundo maior site da internet, de acordo com a plataforma de gerenciamento de mídias sociais Hootsuite, ficando atrás apenas do Google — ele não é o único lugar na internet onde você encontra vídeos divertidos, engraçados e/ou construtivos para assistir. Confira abaixo alternativas ao YouTube que vão fazer você sair da sua bolha e dar uma arejada no seu repertório.
Dailymotion
O Dailymotion é o segundo maior site de vídeos da internet, ficando atrás apenas do próprio YouTube. Sua interface traz um layout bem parecido ao do site de vídeos que hoje pertence ao Google. Além disso, é em português, traz conteúdo nacional e legendado na nossa língua. Ou seja, se algum dia você estiver enjoado do YouTube e quiser explorar algum site “tipo YouTube” que seja bom e confiável, dê uma olhada no Dailymotion. Lá você consegue navegar por categorias, canais, assuntos, enfim, da maneira que você quiser. Se você por acaso for produtor de conteúdo, não importa de qual tipo seja, o Dailymotion oferece o “Espaço Parceiro”. Nele você consegue postar e até monetizar seus vídeos. Outro ponto importante de se destacar é que as diretrizes do Dailymotion para produção de conteúdo não são tão rigorosas quanto as do YouTube. Porém, existe um limite técnico: você só pode fazer o uploads de vídeos com até 4GB lá. Caso você queira se aventurar na produção de conteúdo, a plataforma do site de vídeos também oferece dados “estilo Analytics” para que você consiga acompanhar o desempenho dos vídeos do seu canal por lá.
Twitch
A Twitch é uma alternativa ao YouTube que explora um conceito um pouco diferente do site de vídeos. É que por lá o carro-chefe são as lives (transmissões ao vivo), principalmente de gameplays. Por mais que o YouTube também traga transmissões ao vivo de várias coisas, desde shows até bate-bapos (e gameplays), se você estiver procurando por lives legais para assistir vale a pena dar uma olhada na Twitch. Apesar de o forte lá serem lives de jogatinas, você encontra transmissões ao vivo sobre vários outros temas e estilos. Tem lives de gente compondo música, batendo papo, desenhando, enfim, é só explorar que você vai achar muito conteúdo legal. E se você estiver interessado em fazer lives, a Twitch oferece várias ferramentas para você personalizar seu canal e interagir com os seus seguidores e espectadores. Quanto mais você usar a rede social, seja para transmitir ou assistir, mais recursos você vai desbloqueando para incrementar suas lives. Assim como no Dailymotion, você consegue monetizar seu conteúdo (eventualmente) por lá. A Twitch também oferece uma espécie de catálogos de cursos online para quem estiver buscando se qualificar no ramo de produção de conteúdo e transmissões ao vivo na plataforma. São módulos rápidos e bem didáticos, com vídeos legendados e textos em português.
Vimeo
O Vimeo é uma mistura de opção entre as alternativas ao YouTube com uma ferramenta de criação de conteúdo (no caso, vídeos) no estilo do Canva. Por isso, é um site mais voltado para artistas e criadores de conteúdo, ou seja, busca explorar um nicho mais restrito. Na primeira vez que você acessa o site já percebe isso, porque a tela que te recebe não é uma interface com os vídeos e sim um convite para assinar planos ou se inscrever gratuitamente. A proposta do site é servir como uma plataforma para vídeos de alta qualidade, oferecendo suporte inclusive a conteúdo em 4K, e uma comunidade focada numa parte mais artística do audiovisual. O layout do site é bem minimalista e sem anúncios, tanto na interface quanto nos vídeos em si. Se você ficou empolgado para postar vídeos por lá, muita calma nessa hora. Isso porque, infelizmente, o site limita o upload de vídeos em 500MB por semana para quem se inscreveu gratuitamente (esse plano se chama “Vimeo Basic”). Se você quiser dar um upgrade nisso, vai precisar assinar um dos pacotes que o site oferece. Falando em postar vídeos por lá, dá para fazer lives também (no plano Premium, porém). O Vimeo também oferece uma plataforma para editar e personalizar seus vídeos, com uma interface didática que lembra o Canva. E o site também oferece uma parte para você explorar os dados do desempenho dos seus vídeos, tanto no Vimeo em si quanto nas outras redes sociais nas quais você publicou eles. A boa notícia é que não há limite para assistir vídeos. Então se você for apenas um espectador e quiser explorar o catálogo do site, é só se cadastrar no plano “Vimeo Basic”, que é de graça, e aproveitar. É um bom lugar para buscar inspirações audiovisuais, tipo o Pinterest para imagens artísticas.
D.Tube
O D.Tube é uma entre as alternativas ao YouTube que trazem o mesmo conceito do site, numa interface com layout parecido ao do famoso site de vídeos do Google. Existem boas e más notícias sobre o D.Tube para quem está acostumado com o YouTube. As boas notícias são que o site traz interface na nossa língua, (alguns) vídeos com legendas em português, não tem limite de upload de vídeos nem anúncios, seja na interface em si ou nos vídeos. A má notícia é que você não vai encontrar muito conteúdo por lá, muito menos nacional. Mesmo assim, o D.Tube não deixa de ser uma boa opção para sair da bolha do YouTube e demais redes sociais. E pode render umas risadas também, porque tem uns vídeos… inusitados por lá. É como se fosse um lado B (ou D, no caso) do YouTube. Vale a pena dar uma explorada.
TED Talks
Essa opção entre as alternativas ao YouTube é para os curiosos de plantão. Por mais que você encontre um catálogo vasto de vídeos sobre curiosidades e ciência no YouTube, no TED Talks você vai direto na fonte para isso. E convenhamos: é uma fonte mais confiável para esse tipo de conteúdo. O catálogo das TED Talks é vasto e a maioria traz legendas em português. Outra parte bem legal é que se você ativa o filtro “português brasileiro”, vai aparecer um feed de vídeos de pesquisadores e projetos nacionais. E é um mais interessante que o outro. A plataforma também permite que você navegue por categorias, assuntos, idiomas, duração e mais uma série de opções para refinar suas buscas. Um bônus do TED Talks é que os vídeos servem, também, como um ótimo treino para o seu inglês. Isso porque você vai ouvir a língua sendo falada em diversos sotaques, porque o site reúne palestras de cientistas de lugares ao redor do mundo. Ah, outro detalhe importante: você não precisa criar uma conta para assistir aos vídeos. A vantagem de se cadastrar é poder montar um feed personalizado que vai deixar mais fácil para explorar os assuntos que forem mais interessantes para você.
9GAG
Parte da popularidade do conceito de meme hoje em dia se deve, em partes, ao 9GAG. O site, que existe até hoje, fez parte dos primórdios da internet “social” junto ao YouTube. E além de seguir relevante, ele serve como uma das alternativas ao YouTube. Até hoje, o 9GAG é um dos antros da internet para conteúdo engraçado, seja em foto, montagens, gifs e, claro, vídeos. Ao acessar o site, você vai ver que existem várias categorias e temas. O último item da sessão “Popular” dessa lista é vídeo. E é por isso que o site aparece aqui entre as alternativas ao YouTube. Ao clicar nessa categoria, você vai cair num feed dos vídeos separados em duas subcategorias: Hot (mais populares do momento) e Fresh (mais recentes). Eu sei, eu sei, se você já deu uma olhada no site já deve ter percebido que ele é todo em inglês. Mas vai por mim: os vídeos são engraçados mesmo se você não souber inglês. Os vídeos do 9GAG são mais para aqueles dias que você quer ver algo engraçado, já cansou de pesquisar “memes” no YouTube e esgotou os feeds e timelines das outras redes sociais. Dê uma olhada lá que provavelmente você vai encontrar um vídeo ou outro que vão te fazer esboçar um sorriso. E servem como prática do inglês também, igual as palestras no TED Talks.
Flickr
Não, o intuito desta lista de alternativas ao YouTube não é ser um passeio pelo museu da internet. Mas é inevitável citar alguns sites e redes sociais que, assim como o próprio YouTube, fazem parte dos primórdios da web e hoje em dia ainda trazem catálogos de vídeos. Agora é a vez de eu te mostrar o Flickr. Dependendo da sua idade hoje, talvez você não conheça esse rede social. Mas podemos considerar o Flickr como um antecessor do Instagram, quando as pessoas ainda se referiam ao conceito de “rede social de fotos” como fotolog (blog de fotos, basicamente). Apesar do Instagram ser indiscutivelmente a rede social de fotos mais popular do momento, o Flickr segue firme, forte e online. E traz vídeos na sua plataforma. O formato é limitado a vídeos de até 90 segundos, numa lógica parecida ao do TikTok. Pelo menos, tecnicamente falando. É que a vibe do Flickr é mais artística e inspiradora, tipo o Pinterest. E esse conceito se aplica aos vídeos também. Outra utilidade dessa parte do site é que quando você tem conta lá pode baixar vídeos sem direitos autorais, para usar onde e como quiser. Só que, diferente do 9GAG por exemplo, essa parte de vídeos do Flickr fica meio escondida na plataforma. Você consegue acessar ela por meio da busca. Na caixa de pesquisa, você digita a busca e, nas opções avançadas, pode escolher que sejam exibidos resultados de fotos e/ou de vídeos. Nessa pesquisa você também pode escolher a orientação dos vídeos (horizontal, vertical, quadrado etc), períodos de publicação e tags. Na comunidade do Flickr, você também pode aprender mais sobre fotografia e produção de vídeos, de forma parecida ao Vimeo. É um lugar da internet mais voltado para esse nicho artístico ou, no mínimo, entusiasta de produção de conteúdo. Apesar de tudo isso, dependendo do seu estado de espírito essa parte do Flickr pode funcionar como uma das alternativas ao YouTube.
Alternativas ao YouTube que te mantém na sua bolha
Eu sei que a ideia desta lista é te mostrar alternativas ao YouTube para você sair da sua bolha e explorar formatos e lugares diferentes. Mas existem algumas opções em que você vai encontrar vídeos nas plataformas, mas sem sair da sua bolha. Confira abaixo:
Facebook Watch
Você muito provavelmente tem um perfil lá no Facebook. E deve ter reparado que, há não muito tempo, apareceu um ícone na interface da rede social chamado Watch, verbo em inglês que significa “assistir”. Essa parte também é chamada de Facebook Watch. A ideia do Watch é ser, basicamente, um YouTube do Facebook. Não à toa ele aparece nesta lista justamente de alternativas ao YouTube. Lá você encontra um feed personalizado que traz vídeos de acordo com as páginas que você curtiu, misturado com os vídeos que mais estiverem bombando no momento em que você acessar lá. O conteúdo deste Watch é organizado em categorias. A página inicial é o tal feed personalizado; “Jogos” traz lives de gameplays dos usuários (a princípio, dos mais famosos da rede social); já “Ao vivo” mostra as demais lives (sobre diversos temas) que estiverem rolando pelo Facebook no momento em que você acessar. Você pode, também, navegar pelas páginas que você segue no Facebook para assistir aos vídeos publicados por elas. A plataforma mostra quantos vídeos novos as páginas postaram desde a última vez que você acessou (passando de nove, fica aparecendo “9+ vídeos”). A plataforma também traz produções originais, igual plataformas de streaming como Netflix e Disney+. Então o Facebook Watch serve, também, para você assistir algumas séries originais que não encontraria em outros sites. Uma que bombou, por exemplo, foi o drama Sorry for your Loss, que traz Elizabeth Olsen (que interpreta a Feiticeira Escarlate no universo cinematográfico da Marvel).
IGTV e Reels
O IGTV e o Reels são as plataformas de vídeo do Instagram, mas exploram propostas um pouco diferentes entre si. Mesmo assim, servem como alternativas ao YouTube. Para começar, você pode acessar o IGTV tanto no app do Instagram quanto baixando o aplicativo específico da plataforma de vídeos. Para acessar o IGTV no Instagram, é só tocar no ícone de lupa lá na parte inferior da interface do aplicativo e, em seguida, no botão escrito IGTV que fica logo abaixo da caixa de pesquisa. Já a vantagem de baixar o aplicativo é que você terá acesso a mais recursos para navegar pelo conteúdo do IGTV. Lançado em 2018, o app do IGTV traz uma interface bem intuitiva e, de certa forma, segue a lógica do aplicativo do Instagram. Na borda inferior, você vai encontrar três ícones. O primeiro é uma casinha, que representa a página inicial; o segundo é uma bússola, que representa a parte Discover (para você explorar conteúdo novo e diferente); e o último é uma pessoa, que representa o seu perfil e traz os vídeos postados por você. A página inicial é a que aparece logo que você abre o app do IGTV. Na parte superior, ficam as páginas e pessoas que você segue (que postaram vídeos no IGTV). Logo abaixo, vem um feed com vídeos postados por essas páginas e pessoas, misturados a vídeos relacionados. Em Discover, você consegue assistir vídeos que são recomendados de acordo com os que você assistiu, exibidos numa espécie de feed. E você pode pesquisar por pessoas, páginas, assuntos e/ou palavras-chave nesta parte também. Agora vamos falar sobre o Reels, que é um lançamento mais recente do Instagram. Apresentado em agosto de 2020, o Reels já é incorporado ao aplicativo da rede social. Ou seja, você não precisa baixar outro app para assistir aos vídeos publicados por lá. Para acessá-lo, basta tocar no seu ícone, que fica no centro da barra inferior do app do Instagram. Enquanto o IGTV traz vídeos mais longos, com minutos de duração, o Reels traz vídeos curtos, de até 15 segundos. A proposta é veicular vídeos engraçados e divertidos. Esses vídeos são exibidos num feed também, que traz conteúdo personalizado de acordo com o que você assistiu e curtiu lá. Há quem diga que o Reels é o TikTok do Instagram, mas isso é outra história.
TikTok
Você provavelmente conhece, ou pelo menos já ouviu falar, desse aplicativo que também é rede social. Consagrado em 2019, o TikTok é até hoje uma das redes sociais mais populares, principalmente entre adolescentes e jovens. E é uma rede social, essencialmente, de vídeos. A lógica do TikTok é ser uma plataforma para criação e compartilhamento de vídeos curtos (de 15 a 60 segundos), de preferência engraçados e divertidos. A “estética”, digamos, do conteúdo é combinar filtros com trechos de música ou áudios de cenas de filmes e desenhos. Os usuários costumam fazer desafios, reproduzir coreografias, imitar famosos, fazer sátiras, enfim, é um universo vasto de estilos e assuntos. A página inicial do TikTok traz um feed dividido em duas partes: “Seguindo” e “Para você”. O primeiro traz os vídeos postados por pessoas e páginas que você segue, enquanto o segundo traz vídeos relacionados aos que você assistiu e curtiu na plataforma. Já em “Descobrir” (que é aquele ícone de lupa na borda inferior) é o lugar onde você pode explorar as hashtags que estiverem bombando no momento. E a “Caixa de entrada” traz as suas notificações, enquanto o “Eu” é o seu perfil. Assim como a Twitch, o TikTok tem um sistema de pontos e recompensas que você consegue produzindo conteúdo e fuçando na rede social. Fazendo coisas como postar um vídeo, explorar o feed por 10 minutos, convidar amigos para o TikTok etc, você reúne pontos que podem ser trocados por recompensas em dinheiro. Para participar disso, porém, você precisa ser maior de idade ou ter a autorização dos pais ou responsáveis. Curtiu essa lista de alternativas ao YouTube? Então dê uma olhada nesta lista dos melhores vídeos brasileiros de 2020 no YouTube!