Um breve resumo sobre o banimento do Cyberpunk 2077
Para contextualizar o banimento do Cyperpunk 2077, é necessário contextualizarmos todo o hype em torno do game desde o seu anúncio. A responsável pelo game Cyberpunk 2077 é a polonesa CD Projekt S.A. , responsável por franquias de grande sucesso junto ao público como The Witcher. Assim, quando Cyberpunk, inspirada em um RPG de mesa homônimo foi anunciado em 2012, as expectativas da indústria foram às alturas.
Em janeiro de 2013 quando um teaser conceitual do game foi ao ar, em que a polícia combate uma humana com implantes cibernéticos em um ambiente que lembra o clássico filme Blade Runner, o público foi à loucura. Porém, os anos foram passando sem a divulgação de uma data oficial de lançamento, até que finalmente na E3 2019, dois anúncios atiçaram os fãs. O primeiro foi a inclusão de um personagem baseado no ator Keanu Reeves e o outro foi, finalmente, o da data de lançamento para 16 de abril de 2020.
Porém esta primeira data acabou sendo adiada para 17 de setembro de 2020 e depois postergada para 10 de 2020. A justificativa por trás era o contexto da pandemia do Covid-19, algo compreensível por ter afetado a todos nós e diversos setores da economia por todo mundo. Mas o que depoimentos de bastidores revelaram é que o trabalho remoto dos desenvolvedores do jogo não foi assim tão afetado pelo coronavírus, e que as reais justificativas de adiamento variavam entre “muito trabalho a ser feito” e “muitos bugs para consertar”.
Quando o jogo finalmente foi lançado e o público pode ter contato com ele, de fato percebeu-se que estes dois fatores, principalmente os bugs, empobreceram tudo aquilo que foi prometido sobre CyberPunk 2077, convertendo-o de uma grande promessa a um tremendo fiasco. Quando mais o público jogava, mais erros bizarros e até engraçados eram encontrados: personagens sem rosto e que atravessam portas, itens invisíveis, tecidos de roupas que se mexem por conta própria e outra série de impedimentos que atrapalham a jogabilidade e impedem a continuidade de missões.
O resultado prático, ou seja, em termos de pré-vendas os números foram excelentes, na casa de 8 milhões de unidades. Porém, com tantos erros, não restou a CD Projekt S.A. pedir desculpas e oferecer reembolso. E foi aí que o banimento da PlayStore entrou na história. No dia 17 de dezembro, a loja lançou uma página dedicada a explicar como seria sua política de devolução sobre o game, além de bani-lo de sua loja, algo que a Sony nunca tinha feito antes com qualquer fornecedor.
Cyberpunk 2077 retorna a PlayStation Store
Depois de 6 meses de polêmica, não restou muito à CD Projekt S.A. depois deste fiasco que fosse consertar seus erros, bugs e tudo mais que a transformou na única a ser banida na história da PlayStore. Depois de um longo caminho e muito trabalho, Cyberpunk 2077 retorna a PlayStation Store finalmente. A data oficial deste retorno será na próxima segunda-feira 21 de junho de 2021. Com uma simples busca pelo CD do CyberPunk 2077 na PlayStore já é possível encontrar o jogo, mas ele de fato só estará disponível na próxima segunda apesar da tag “recentemente anunciado”, o que indica que ele acaba de chegar a loja. Pela loja digital do navegador ainda não se encontra o título, exceto uma discreta re-inserção na loja do PS5. Não é possível ainda encontrá-lo na do PS4, lembrando que foi ali onde o game mais recebeu críticas em seu lançamento ano passado. Cabe agora aguardar até a próxima segunda-feira para, mais uma vez, conferirmos se Cyberpunk 2077 conseguirá sua redenção junto ao público corrigindo, se não todos, pelo menos a grande maioria de seus erros. É esperar para jogar! Fonte: Engadget