Vacina, sim! E sem agulhas
Vacinas são necessárias, principalmente num momento tão crítico pelo qual estamos passando, mas, infelizmente, há quem crie bastante resistência para tomar a vacina ou até mesmo se recuse por ter algum receio a agulhas. Por medo ou trauma, é comum ver pessoas que têm medo de levar a espetadinha necessária para se vacinar, e, tendo isso em mente, uma companhia fundada na Universidade de Waterloo desenvolveu um robô que é capaz de aplicar vacinas sem agulha! Chamado de Cobionix, o robô é capaz de aplicar vacinas através de jatos de fluido aplicados de forma altamente pressurizada, cada jato tendo a espessura menor do que um cabelo humano, penetrando a pele com facilidade e chegando aos músculos, como deve ser em qualquer vacina normal. Para isso, o robô se utiliza de um sensor com tecnologia LiDAR. Incrível, não é?
Facilidade para pacientes e hospitais
De acordo com Tim Lasswell, cofundador e CEO do Cobionix, afirma que o robô é completamente autônomo e consegue realizar diversas tarefas sozinho, mas ainda com gerenciamento humano. Identificar pacientes lendo seus documentos e posteriormente aplicar a vacina é como, teoricamente, o robô funcionará — já que só ficará pronto daqui a cerca de dois anos. Outras vantagens que o responsável aponta incluem a própria segurança de quem aplicaria essa vacina. A redução de mão de obra e na aquisição de materiais, como seringas e agulhas, também são bem visadas pelos desenvolvedores. Apesar de não haver, ainda, sua disponibilidade no mercado, provavelmente veremos essa tecnologia invadindo os hospitais e postos de saúde ao redor do mundo.
Desviando asteroides com o DART
Se você faz parte do time que prefere que tudo se exploda, sinto informar, mas a NASA não vai deixar que isso aconteça. Isso porque a agência espacial americana desenvolveu um programa chamado DART, que será usado para desviar possíveis asteroides vindo em direção à Terra para outros lugares. O nome DART é uma sigla para Double Asteroid Redirection Test (“Teste Duplo de Redirecionamento de Asteroides, em tradução livre”), e será lançado este mês para atingir o asteroide Dimorphos, a fim de testar se a tecnologia realmente poderá ser utilizada para desviar corpos celestes com eficiência no futuro. Apesar do lançamento ser em 23 de novembro, a 24 mil km/h, a espaçonave do DART deve alcançar Dimorphos de 26 de setembro a 1º de outubro de 2022. Dez dias antes do impacto, o dispositivo entrará na órbita do asteroide, coletando várias informações, inclusive imagens dele, depois disso, e então dará um empurrãozinho na rocha, mudando sua direção. Nada de Armageddon aqui, ein?
Quais as chances de um asteroide nos atingir?
A probabilidade de um asteroide atingir a Terra, pelo menos ao ponto de dizimar a população humana, é extremamente baixa. De acordo com informações da própria NASA, a chance de um corpo celeste atingir uma cidade é de 0,1% por ano. E mesmo que a rocha consiga chegar à Terra, há outra chance de 70% de que ela atinja o oceano. Mesmo com cerca de 27 mil asteroides ao redor da Terra e todas essas probabilidades baixas, a NASA acredita que não estamos preparados para qualquer evento do tipo com as tecnologias atuais, e por isso a agência está investindo no DART, a fim de evitar eventos como esse.
Corrida de Carros Voadores
Não é mais coisa de ficção científica: carros voadores já fazem parte da nossa realidade. E, claro, as corridas de carros voadores também estão presentes. A primeira corrida de arrancada com os automóveis aéreos aconteceu na Austrália, com direito a dois times adversários competindo. A responsável pelo evento foi a startup Airspeeder, empresa focada justamente em corridas de carros voadores. A corrida aconteceu num deserto, onde dois times da Alauda Aeronautics competiram com toda a segurança necessária. Os testes para este evento iniciaram em 17 de junho deste ano, e agora a empresa almeja um Grand Prix com carros elétricos voadores, para 2022. Um dos modelos da Airspeeder, MK3 “Speeder”, pesa 100 kg e consegue chegar a 201 km/h. Um dos mecanismos de segurança inclusos nos Speeders é um “campo de força virtual”, construído em parceria com a empresa tecnológica Acronis, que traz um sensor LiDAR e “visão de máquina”, nome atribuído à tecnologia. Com ele, a segurança dos pilotos em versões tripuladas dos carros poderá ser assegurada.
O futuro das Drag Race aéreas
Os organizadores da corrida aérea afirmaram que a filosofia que carregam é a de que nada acelera mais o progresso do que competições esportivas. Levando em conta o exemplo da Fórmula 1, que popularizou e aumentou a aceitação do público em relação a automóveis velozes, acreditamos que sim, isso pode ser o início do que será um futuro cheio de carros voadores!
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O que achou sobre a corrida de carros voadores? Conta pra gente nos comentários! E se você perdeu o Showmetech TRIO da semana passada, confira agora! Ele abordou, entre as várias novidades, um robô que dança Rolling Stones! Fonte: Interesting Engineering [1] | [2] | [3]