A campanha do Signal que mostra o que o Instagram e o Facebook sabem sobre usuários
A campanha do Signal foi feita de tal forma que exibia para os usuários expostos a ela algumas das informações que o Facebook, como empresa coleta sobre eles. Por exemplo, caso o usuário seja um professor recém-casado, a informação seria mostrada, além de alguns gostos da pessoa, como se gosta de desenhos ou de alguma cantora. Na imagem abaixo a propaganda mostra, em tradução livre: “Você recebeu essa propaganda por ser um instrutor de pilates recém-casado que adora desenhos. Essa propaganda usou sua localização para saber que você está em La Jolla. Você gosta de blogs sobre paternidade e pensa sobre adoção para casais LGBTQ.” Essas propagandas seriam veiculadas no Instagram, no meio do feed dos usuários. Essas informações são possíveis de aparecer para os usuários graças a uma ferramenta do Facebook Ads, que também é responsável pela construção de anúncios para o Instagram, chamada Facebook Ad Manager. Nela, o dono da campanha pode escolher muitas opções para servirem de objetivo para a campanha, como focar em pessoas em relacionamentos recentes, fãs de desenhos, fãs de divas pop ou entusiastas de políticas liberais ou conservadoras. É realmente muita coisa o que o Instagram sabe sobre usuários a partir dos dados coletados pelo Facebook, que é seu dono. A campanha do Signal buscava mostrar isso e elucidar esses dados para quem a recebesse. Não se sabe especificamente o motivo pelo qual o Facebook não permitiu que a campanha fosse circulada, porém segundo dito pelo próprio Signal, após a criação da campanha, a conta de propagandas e campanhas do Signal no Facebook Ads foi banida. Considerando que ele só mostrava algumas das informações disponíveis para os usuários, essa situação fica com um ar bem estranho. Para mais informações sobre segurança em produtos do Facebook, como a falha que pode deixar os usuários sem acesso ao WhatsApp, fique de olho no Showmetech. Fonte: Signal Blog, Tom’s Guide