Com o lançamento recente do iPad Pro, os dados apontam que 12,9 milhões de unidades de iPads foram comercializadas. No ranking, a Samsung aparece em segundo lugar com 8 milhões de vendas e a Lenovo ficou em terceiro com a venda de 4,7 milhões de tablets. Em um momento tão crucial nas fábricas de produção quanto agora, vender mais de 10 milhões de iPads dá um grande destaque à estratégia bem-sucedida da empresa de Tim Cook.
Crise dos chips e performance dos chromebooks
A crise dos chips obrigou diversas corporações globais a adaptarem seus trabalhos, principalmente aquelas que produziam PCs e smartphones. Os tablets também foram afetados, mas isso não foi o suficiente para impedir a alta no desempenho das vendas da Apple, não só dos iPads, mas também de chromebooks, por exemplo. Apesar de não terem batido recorde de comercialização, os itens cresceram 68,6% ano a ano, com 12,3 milhões de unidades repassadas, segundo a empresa de consultoria global. O líder de vendas desse aparelho continua sendo a HP, que registrou crescimento ano a ano de 115,7%. Tal fenômeno é consequência da transformação e adaptação digital após a pandemia de COVID-19. “As oportunidades no mercado de educação ainda são amplas para tablets e chromebooks. O aprendizado online ganhou força e impulsionou a revolução digital no espaço de aprendizado”, diz disse Anuroopa Nataraj, analista de pesquisa sênior da Mobility and Consumer Device Trackers da IDC. Resta observar como a Apple se sairá nas vendas de tablets e chromebooks do próximo semestre, que ainda podem ser afetadas pela falta de semicondutores essenciais aos seus sistemas. A tendência atual dos fornecedores é priorizar serviços do Windows pela falta de componentes nos produtos da Apple. Além disso, questiona-se se a demanda do consumidor em cima dos tablets cairá muito nos próximos meses. Com a provável chegada do iPhone 13 ao ecossistema entre setembro e outubro, a empresa prepara o campo para um de seus lançamentos mais importantes de 2021.
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Acesse também outras notícias relacionadas, como os resultados financeiros completos da Apple, que aumentou as vendas globais de iPhone em 50%, mesmo com a crise dos semicondutores. Fontes: IDC | The Verge