Mantendo o controle
Ao utilizar um carro autônomo, caso seja necessário, o usuário deverá assumir o controle das direções do carro. Seja ao identificar algo que o veículo não tenha identificado, ou para seguir por um atalho que os sistemas do carro não tenham conhecimento, ou qualquer outra situação que exija que o passageiro tenha o controle. Para isso, um aplicativo que conectado ao veículo permite que o usuário possa mudar sua direção de duas formas diferentes. O primeiro modo transforma o smartphone em um volante, ou seja, basta girar o dispositivo móvel para controlar a direção das rodas dianteiras, como se estivesse girando um volante. O segundo modo exibe a imagem de um volante na tela sensível ao toque, e com o dedo o usuário pode girá-lo ao bel prazer. Vale ressaltar, entretanto, que o aplicativo só permite o controle da direção do carro. Outras funções como o freio e o acelerador ainda serão encarregadas pelo veículo, sem qualquer interferência externa.
Futuro da patente
Como o projeto ainda é basicamente apenas uma patente, não é possível saber ao certo como ele será na prática, visto que normalmente a patente não apresenta todos os detalhes da ideia. O certo é que a Ford tem um longo caminho a percorrer antes de torná-lo possível, principalmente em termos de segurança e desempenho. Algumas questões podem ser levantadas, como por exemplo, como impedir que alguém de fora tenha acesso ao seu carro através desse aplicativo? Como impedir atrasos na conexão entre o aparelho e o veículo que possam retardar a resposta aos movimentos? De toda forma, por mais que carros autônomos sejam aparentemente confiáveis, é quase certo de que usuários terão que assumir o controle eventualmente, e por isso a Ford já está trabalhando com a possibilidade antes que ela se transforme em uma necessidade. É provável que o aplicativo ainda tenha outras funcionalidades, além de simplesmente imitar um volante, já que para isso um volante físico no veículo seria mais do que suficiente.
Evitando acidentes com carros autônomos
A Ford também já anunciou que está trabalhando com um sistema para evitar atropelamentos e para ajudar com que os pedestres e até motoristas de outros veículos tenham um conhecimento maior sobre as “intenções” dos carros autônomos. É uma espécie de linguagem de luzes. Com ela, as luzes que se acendem no veículo indicam se ele está prestes a parar, a acelerar ou qualquer outro tipo de movimentação. A empresa está trabalhando com a Organização Internacional de Normalização (ISO) e a Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE) para tornar essa linguagem padrão, de forma que todos entendam. A Ford parece estar realmente concentrada em agilizar a chegada desse tipo de veículo nas ruas. E você, o que acha disso? Deixe um comentário!